Foto: Yuri Murakami

Durante os dias 28 e 29 de junho, o Parque do Ibirapuera em São Paulo sediou o Festival Turá, que teve a presença de artistas e bandas da música brasileira, em que o final de semana na capital foi animado e diferente aos amantes da música nacional, em que foram distribuídos pelos Palco BB e Palco Sol.

O evento contou com ativações de marcas como: Chevrolet, adidas Originals, Banco do Brasil, cerveja Sol, Grupo Bimbo e Schweppes, em que os visitantes podiam conseguir brindes e itens exclusivos.

No segundo dia do festival começou um pouco mais cedo do que o previsto com a apresentação do Gabriel, o Pensador. E apesar do horário, o cantor encheu rapidamente o espaço com seus fãs que interagiam e cantavam suas músicas. 

O artista improvisou na rima diversas vezes, mostrando que está bem afiado com as palavras, inclusive, ele comentou que como fazia tempo que não realizava novos projetos musicais, ele cantaria “Boca Seca”, do seu mais novo álbum “Antídoto Pra Todo Tipo de Veneno”. E claro, trouxe “Linhas Tortas”, “Fé Na Luta” e “Mi Casa Su Casa”, já conhecidas pelo público.

Samuel Rosa chegou com seu sorriso de orelha a orelha, sempre demonstrando muito carinho aos fãs, deixando o clima do festival cada vez mais convidativo. Novamente, com um tom nostálgico, todo o público canta os sucessos que ecoaram nas rádios durante os anos 2000.

Além do público ser presenteado com carisma e solos de guitarra, o cantor desceu do palco para interagir com as pessoas que assistiam ao show, tirando selfies e distribuindo o microfone para que cantassem junto com ele. “Me Dê Você”, “Vamos Fugir”, “Pacato Cidadão”, “Garota Nacional”, “Dois Rios”, “Rio Dentro do Mar”, “Jackie Tequila” e “Saideira” fizeram parte de um dos melhores apresentações naquele dia do festival.

Após mandar um salve a Salvador, lembrando da cidade de Barreiras em que nasceu, Saulo invade o palco e relembra sobre a importância do festival dar espaço à sua terra. Com energia cativante e animada, ele ainda performa outras canções da região Nordeste, como “Anunciação”, de Alceu Valença; e “Eu Só Quero Um Xodó”, de Dominguinhos.

Quando a apresentação parecia se encaminhar para o fim, Saulo convida Luiz Caldas, revelando sua grande admiração por um dos nomes fundamentais da música brasileira. O público dançou e cantou ao som de “Minha Pequena Eva”, “Minha História”, “Circulou”, “Preta”, “O Que É Que Essa Nega Quer?” e “Haja Amor”. Foi difícil ficar parado, podendo presenciar tanta alegria!

Apesar de ser um grupo muito presente no imaginário brasileiro, o Raça Negra decepcionou o público por apresentar um setlist confuso, em que os fãs cantavam mais do que o próprio vocalista. Mesmo com o palco acompanhado de luzes, dançarinas e todos cantando em coro para tentarem manter a emoção, não foi o suficiente.

Dentre os títulos “É Tarde Demais”, “Sozinho”, “Te Quero Comigo”, “Maravilha”, “Cheia de Manias” e “Cigana”, músicas originais do grupo; também havia interpretações cover de outras bandas nacionais pertencentes aos outros gêneros, como “Será”, do Legião Urbana.

E para fechar o festival, entregando estética, figurino e vocal, Gloria Groove se apresenta de forma impecável, trajada de vermelho da cabeça aos pés, fazendo jus à proposta do álbum “Serenata da GG”.

Diferente do funk, gênero presente no histórico da drag queen, esta apresentação traz uma fase musical cheia de pagode e romântica, do jeito que o brasileira curte. “Loucuras de Amor”, “Madrugada”, “Amor Pilantra” e “Sinal” foram responsáveis por fazer os fãs irem à loucura e aproveitarem até o último minuto.